sexta-feira, 5 de março de 2010

Lendas de Sàngó

Divindade do fogo e do trovão e da justiça. Rei de Oyó. Tem grande importância nos segmentos do candomblé com origem em terras Yorubá, importância esta representada pelo seu instrumento sagrado chamado Xére - que é tratado e visto com grande respeito por qualquer aborixá (adorador de orixá).

XANGÔ é um Orixá temido e respeitado, é viril e violento, porém justiceiro, e muito vaidoso. Xangô era muito atrevido e violento, porém, grande justiceiro, sempre castigando os ladrões e malfeitores. Por este motivo diz-se que quem teve morte por raio, ou sua casa, ou negócio queimado pelo fogo, foi vítima da ira ou cólera de Xangô.

Seu símbolo principal é a machada de dois gumes ou dupla (Oxê). Tudo que se refere a estudos, as demandas judiciais, ao direito, contratos, documentos trancados, pertencem a Xangô, Rei de Oyó, marido de Oyá, Oxum e Oba.

Deus da justiça e do trovão. Patrono da política, da diplomacia, da sedução e da articulação.
Senhor da vida, é o grande Rei entre os orixás.

Iansã, Obá e Oxum são suas esposas. Xangô controla o fogo, porém seu poder só tem efeito se praticado junto com Iansã, de quem Xangô não pode se separar.

Saudação - Caô Cabeci ou Caô Cabecile.
Dia da semana - quarta-feira.
Número - 06 e seus múltiplos.
Cor - branco e vermelho.
Guia - 06 conta vermelha, 06 conta branca.

Oferenda - Amalá (carne de peito bem cozida e desfiada com a mão, mostarda(verdura) cozida no bafo da carne, seis bananas catarinas, uma maçã bem vermelha, pirão de farinha de mandioca bem cozido, um pouco de dendê e seis folhas de mostardas para enfeitar o alguidar ou a gamela).
Adjuntós: Xangô Agandjú Ibedji com Oxum Pandá Ibedji, Xangô Agandjú com Oiá ou Oxum Pandá ou Iemanjá Bocí, Xangô Agodô com Iansã ou
Oxum Olobá
Ferramentas: Balança, machado de duas lâminas, livro, pilão, gamela, búzios e moedas, brinquedos para Xangô Agandjú Ibedji
Ave: Galo Branco
Quatro pé: Carneiro branco

Xangô Agandjú Ibedji: São Cosme e São Damião
Xangô Agandjú: São Miguel Arcanjo
Xangô Agodô: São Jerônimo quando faz adjuntó com Iansã e São João Batista quando faz adjuntó com Oxum Olobá

Os filhos de Xangô são extremamente enérgicos, autoritários, gostam de exercer influência nas pessoas e dominar a todos, são líderes por natureza, justos honestos e equilibrados, porém quando contrariados, ficam possuídos de ira violenta e incontrolável. Os filhos de Xangô são tidos como grandes conquistadores, são fortemente atraídos pelo sexo oposto e a conquista sexual assume papel importante em sua vida.
Odùdùa, um guerreiro que vinha de uma cidade do Leste, invadiu com seu exército a capital do povo chamado Ifé. Esta cidade depois se chamou Ifé, quando Odùdùa se tornou seu governante
.

Odùdùa tinha um filho chamado Acambi e Acambi teve sete filhos e seus filhos ou netos foram reis de cidades importantes. A primeira filha deu-lhe um neto que governou Egbá, a segunda foi mãe do Alaketo, o rei de Keto, o terceiro filho foi coroado rei da cidade de Benim, o quarto foi Orungã, que veio a ser rei de Ilê Ifé, o quinto filho foi soberano de Xabes, o sexto, rei de Popôs, e o sétimo foi Oraniã, que foi rei de Oyó.

Esses príncipes eram vassalos do rei de Ilê Ifé, que então se transformou no centro de um grande império, cujo nome era Oyó. Odùdùa era o grande rei de Oyó. Ele unificou as mais importantes cidades daquela região, mais tarde conhecida como sendo a terra dos yorubás.

Em cada cidade ele pôs no trono um parente seu. Ele foi o grande soberano dos reinos yorubás. Ele foi chamado o primeiro Alafim, o rei de Oyó. Quando Odùdùa morreu, os príncipes fizeram a partilha dos bens do rei entre si e Acambi ficou como regente do império até sua morte, nunca tendo sido, contudo, coroado rei do império. Nunca lhe foi atribuído o título de Alafim. Com a morte de Acambi, foi feito rei Oraniã, o mais jovem dos príncipes do império, que tinha se tornado um homem rico e poderoso.

A ancestral Ilé Ifé era a capital dessa vasta região conhecida como Oyó. O Alafim Oraniã foi um grande conquistador e solidificou o poderio de Oyó. Um dia Oraniã levou seus exércitos para combater o povo que habitava uma região a leste de seu império. Era uma guerra muito difícil, mas, antes de ganhar a guerra, o oráculo o aconselhou a estacionar com os seus homens, pois ali ele haveria de muito prosperar.

Assim foi feito e aquele acampamento a leste de Ilé Ifé tornou-se uma cidade poderosa. Essa próspera povoação foi chamada cidade de Oyó e veio a ser a grande capital do império fundado por Odùdùa. Com a morte de Oraniã, seu filho Ajacá foi coroado terceiro Alafim de Oyó.Ajacá, que tinha o apelido de Dadá por causa de seu cabelo encaracolado, era um homem pacato e sensível, com pouca habilidade e nenhum tino para governar.

Dadá-Ajacá tinha um irmão que fora criado na terra dos nupes, um povo vizinho dos yorubás, filho de Oraniã com a princesa Iamassê, embora haja quem diga que a mãe dele foi Torossi, filha de Elempê, o rei dos nupes, também chamados tapas.

Esse filho de Oraniã era Xangô, grande guerreiro, que fundara uma pequena cidade chamada Cossô, nas cercanias da capital Oyó. Xangô, que era o rei de Cossô, uma cidade tributária de Oyó, um dia destronou o irmão Ajacá-Dadá, e o exilou como rei de uma pequena cidade, onde usava uma pequena coroa de búzios, chamada coroa de Baiani. Xangô foi assim coroado o quarto Alafim de Oyó, governando o império de Odùdùa e Oraniã por sete anos.

Quando Xangô morreu, e dizem que foi obrigado a se enforcar num momento de crise de seu império, seus ministros procuraram seu corpo e não encontraram. Compreenderam então que ele tinha entrado para o Orum e instituíram seu culto. Xangô havia se transformado em Orixá.

ORUÔ MAIÔ ORUÔ MAIÔ ATEUÓIA AGODÔ MAIÔ ATEUÓIA AGODÔ MAIÔ
ORUÔ MAIÔ ORUÔ MAIÔ ATEUÓIA AGODÔ MAIÔ ATEUÓIA AGODÔ MAIÔ

ORUÔ OGUM NABÔ EBÔ ELEFA ORIXÁ ORUÔ OGUM NABÔ EBÔ ELEFA ORIXÁ
ORUÔ OGUM NABÔ EBÔ ELEFA ORIXÁORUÔ OGUM NABÔ EBÔ ELEFA ORIXÁ

AGANJÚ ECO ILE CORUMÃ A CORUMÃ AGANJÚ ECO ILE CORUMÃ A CORUMÃ
AGANJÚ ECO ILE CORUMÃ A CORUMÃ AGANJÚ ECO ILE CORUMÃ A CORUMÃ

AGANJÚ ECO ILE ERUM GUÉGUÉ ERUM GUÉGUÉ AGANJÚ ECO ILE ERUM GUÉGUÉ ORÚ ODÔ
AGANJÚ ECO ILE ERUM GUÉGUÉ ORI XANGÔ AGANJÚ ECO ILE ERUM GUÉGUÉ ORI XANGÔ

OGODOCI EMIREMI AGANJÚ
ANISSAÓRA OGODOMAN EMIREMI XANGÔ AGANJÚ ANISSAÓRA
OGODOCI EMIREMI AGANJÚ ANISSAÓRA OGODOMAN EMIREMI XANGÔ AGANJÚ ANISSAÓRA

OGUNTAÔ
ANISSAÓRA

ALADE Ô
LAUMQUERÊ

OBOMORÉ
QUEREQUE OBOMORÉ QUEREQUE

XORORO ONIBOCO
XORORO ONIBOCO

MACUN ERÊ
ARA MACUN ERÊ ARA

CALULU CALUNUDÊ
AUÊ CALUNUDÊ

AGODÔ SALA SALA SALO
EQUEBOREUÁ AGODÔ SALA SALA SALO EQUEBOREUÁ

ONIPENI OBÁ
ABADÔ ONIPENI OIÁ BADÔ

FARANHÁLA SAFAMODÉ
OIÁ BADILE ARANHÁLA SAFAMODÉ

OIÁ BADAÔ CABELI LUDE Ô
OIÁ BADAÔ CABECI LUDÊ

AGANJÚ ECO EREPÊ
AGANJÚ ECO FARANHÁ

MODIRÊ MODIBA
CAÔ CABELECILE MODIRÊ MODIBAU

CÂO
CABECILE

MANA MANA BELOQUÊ
ALIANÇA É BILOIÁ

NAGORÔ NAGOACHAORO
AGÔ IEIE


MODIBAU
LAI LAI MODIBAU AUÊ LAI MODIBAU LAI LAI MODIBAU AUÊ

LAI LAI GUIACHAORÔ
LAI LAI GUIACHAORÔ

:::::::::::::::::::::::AXÉ DA BALANÇA::::::::::::::::::::::

BABA OENITE ÉUM ABÉ Ô Ô
ANICÉU ABA ORÔ
ELISSÔ GODÔ ACARAÔ ANICÉU ANICÉU
ELISSÔ GODÔ ACARAÔ ANICÉU ANICÉU
ABÉO Ô Ô
ANICÉU ANICÉU
BABA OENITE ÉUM ABÉ Ô Ô
ANICÉU ABA ORÔ

LOCUNDÊ Ô
ARA DECUM DECUM DECÁ

ACHACHA BABALOFINA ONI XANGÔ ACHACHA BABALOFINA ONI XANGÔ
AÊ EAÊ AÊ EAÊ

CALUNUDÊ CAÔ LUDÊ ONI CAÔ CABELECILE ÂUE É DE CAÔ CABELECILE ÂUE
CALUNUDÊ CAÔ LUDÊ ONI CAÔ CABELECILE ÂUE É DE CAÔ CABELECILE ÂUE

ALIANÇA É PARAMÁ ALIANÇA DE OGUMLÓ
ALIANÇA É PARAMÁ ALIANÇA DE OGUMLÓ

SOBOÊ SOBOÊ AMORISSÔ SOBODOIRE MOCEQUÉ AÊ AMORISSÔ
SOBOÊ SOBOÊ AMORISSÔ SOBODOIRE MOCEQUÉ AÊ AMORISSÔ

BABAICO
BABÁ
BABAICO
AMOCEQUÉ
BABAICO
BABÁ

ONI XANGÔ BAÍ OIÁ DOCÔ AGANJÚ CABELECILE ONI XANGÔ BAÍ
ONI XANGÔ BAÍ OIÁ
DOCÔ AGANJÚ CABELECILE ONI XANGÔ BAÍ

BAIÁ QUE BAIAIO
BAIÁ QUE BAIAIO

ONI SOBO ELAUÊ
SOBO LAI LAI ONI SOBÔ ELAUÊ SOBÔ LAI LAI

ONI SOBÔUNDÊ
LA CAUM ALAUNDÊ AÊ AÊ LA CAUM ALAUNDÊ

BAIA NAGOMBÉ XANGÔ BAIA NAGOMBÉ BAIA NAGOMBÉ XANGÔ BAIA NAGOMBÉ Ô
BAIA NAGOMBÉ XANGÔ BAIA NAGOMBÉ BAIA NAGOMBÉ XANGÔ BAIA NAGOMBÉ Ô

QUERERE UATE UAIO
BÉLE BELEBESSISSE

Kàó Kàbécìlé !!!